Engajar os colaboradores não é uma tarefa fácil. Para suprir parte dos desafios envoltos nesta atividade foi que surgiram os escritórios “descolados”, com espaços de descompressão, mesas de jogos, comida à vontade e horários flexíveis.
Mas e se não for possível usar dessa estrutura e da cultura organizacional latente nestes espaços para manter o engajamento?
A motivação em home office, ou até mesmo os que eventualmente trabalham de forma remota, é uma dor de cabeça para os gestores.
A prática de liberar o colaborador para trabalhar de casa quando necessário — e possível — vem ganhando popularidade entre os empresários e gestores por conta da liberdade que entregam ao profissional — o que por si só já seria um fator potencial para gerar engajamento.
Uma pesquisa pela ADP Research Institute colabora para a efetividades desta prática. Os dados mostraram que 29% dos funcionários que atuam remotamente se dizem totalmente engajados, contra 18% que atuam em escritórios. O estudo ouviu quase 20 mil pessoas de 19 países.
Mas o que na teoria é positivo, na prática pode tomar outro rumo. Isso porque longe do ambiente de trabalho é mais difícil de ter o controle sobre a boa experiência que o profissional tem durante o expediente, a comunicação é prejudicada e é difícil manter um padrão de produtividade e engajamento.
As empresas ainda não se adaptaram totalmente a este modelo de trabalho e sentem dificuldade em driblar os problemas e manter o engajamento e a motivação no home office.
Como potencializar o engajamento e a motivação em home office?
Manter a motivação e o engajamento durante o trabalho remoto se tornou uma das prioridades para a gestão de pessoas e lideranças de empresas de vários segmentos.
Com o isolamento social e a popularização do home office, as organizações e os colaboradores conseguiram identificar os benefícios e vantagens dessa modalidade.
Veja abaixo 7 dicas de como manter e aumentar o engajamento e a motivação dos colaboradores em home office:
1. Comunicação
Essa é a chave do sucesso de uma política de home office. Os gestores precisam garantir que o colaborador não se sentirá excluído por estar fora do escritório e nem tão pouco sozinho frente aos desafios.
A comunicação interna precisa ser constante e natural: no escritório o profissional não teria que mandar um report de o que fez no fim do dia, por que em casa precisaria?
A dica é: manter uma comunicação igual a pessoalmente. O gestor deve perguntar como está indo o trabalho, entender os desafios, fazer uma call para alinhar processos se necessário, se manter sempre como se estivesse ao lado do colaborador.
A interação entre os profissionais da empresa em grupos também é importante neste caso. Assim, o colaborador que está em casa não se sente sozinho e pode atuar com seus pares de forma natural.
2. Planejamento
Trabalhar de casa não é de longe sinônimo de folga, muito pelo contrário, muitos colaboradores afirmam render mais neste ambiente.
Para se ter uma segurança tanto do lado da empresa, quanto do profissional, o ideal é que se siga um planejamento. Mas como falamos, este não precisa ser em forma de report das atividades diárias.
O ideal é cada profissional ter um planejamento mensal ou semanal das atividades que precisa cumprir. Ele será cobrado por isso durante e no fim do ciclo, portanto, entende a necessidade de cumprir prazos.
Sendo assim, é fácil para o gestor identificar o que está sendo realizado pelo colaborador mesmo este estando longe e para o profissional é garantida a segurança de que o trabalho está sendo visto.
Ter uma plataforma de gestão de tarefas pode ajudar muito nestes casos.
3. Reconhecimento
Por isso, mesmo quando o trabalhador estiver em outro ambiente, o gestor pode mandar um e-mail ou compartilhar uma conquista dele por uma plataforma com todos da empresa.
4. Participação
Com a tecnologia é possível participar de qualquer atividade à distância. Se esta envolve interação ou movimentos físicos, pense em ferramentas de comunicação, vídeos ou tutoriais que podem ser seguidos pelos profissionais que estão em outros ambientes.
Não tem desculpa para deixar o colaborador de fora!
5. Feedback
Não deixar o profissional no escuro é essencial em todas as situações, mas quando este está em home office é ainda mais importante.
Por não poder sentir como está a evolução das atividades no escritório e não estar inserido no mesmo clima, o profissional precisa saber se está alinhado com os propósitos da empresa, com a rotina dos colegas, com as conquistas e os desafios. Só existe uma forma de fazer isso: feedback.
O gestor precisa mostrar quais os pontos fortes e as atividades bem desenvolvidas pelo colaborador e como este pode melhorar. Assim, mesmo em outro ambiente, ele se sentirá engajado para alcançar os objetivos da empresa.
6. Mantendo-se presente
O melhor jeito de saber o que funciona para sua empresa é fazendo testes e ouvindo os profissionais — principalmente os que trabalham remotamente.
Ter empatia e mostrar-se sempre presente é uma forma de criar vínculos de amizade e confiança. Assim, os colaboradores serão mais abertos e se sentirão mais à vontade para dar e receber feedbacks. É uma relação ganha-ganha.
7. Ferramentas
Além da Feedz para compartilhamento das emoções, comunicados, celebrar as pequenas vitórias, solicitar e enviar feedbacks, responder pesquisas, avaliações de desempenho, atualizar PDIs e acompanhar os OKRs, você também pode utilizar
- Ponto Mais, para controle de ponto online;
- Trello, para facilitar a organização das tarefas diárias;
- Slack, para melhorar a comunicação com o time;
- Google Meet, para realizar videochamadas;
- Google Agenda, para organizar reuniões e otimizar o tempo;
- Emails, para registrar pedidos e demandas e fazer contatos mais formais;
- Loom, para gravar o vídeo da sua tela;
- Whatsapp, para contatos mais urgentes com os colaboradores.
E aí na sua empresa? Como engajam os colaboradores em home-office?