Atrair e reter talentos é uma missão que envolve inovação, tecnologia e uma constante atenção às tendências corporativas.
O foco no bem-estar dos colaboradores e a escolha de um pacote de benefícios flexíveis são alguns dos pontos vitais para que a marca empregadora se destaque entre os talentos.
Ao longo desse artigo, vamos falar mais sobre o que são esses benefícios flexíveis, exemplos, vantagens e desvantagens. Vamos lá? Boa leitura!
O que são benefícios flexíveis?
Benefícios flexíveis são, como o próprio nome sugere, um pacote de benefícios que a organização oferece aos colaboradores, de modo que, cada um escolhe o que prefere, dentro do leque disponível.
Na pesquisa Felicidade Corporativa e Futuro do Trabalho, notamos que para 25% dos entrevistados, a flexibilidade e a qualidade de vida são as principais prioridades para os próximos anos.
Dessa maneira, as empresas que proporcionam essa flexibilidade aos funcionários ser destaque no mercado, já que consideram o estilo de vida e preferências de cada pessoa.
18 exemplos de benefícios flexíveis
Atualmente, o mercado conta com diversas opções que, se bem selecionadas, contribuem para um diferencial competitivo da sua empresa.
Além de engajar seus colaboradores e fazer com que eles se sintam valorizados.
Dentre os benefícios flexíveis disponíveis no mercado, podemos citar:
- Adiantamento de salário;
- Auxílio ao desenvolvimento profissional (aulas, cursos ou treinamentos);
- Auxílio-creche e escola;
- Licença sabática;
- Cobertura de despesas para trabalho remoto (Wi-Fi, luz e telefone, por exemplo);
- Convênio de saúde e odontológico com diversas opções de cobertura
- Custeio de estacionamento, gasolina ou transporte público;
- Palestras ou aulas online de educação financeira;
- Plano de viagens a lazer (reservas de hospedagens e passagens aéreas com parte da conta paga pela empresa);
- Planos de aposentadoria ou poupança;
- Planos para utilização em academias espalhadas pelo país;
- Programas de assistência profissional (aconselhamento de carreira, conteúdo de autoajuda e coaching);
- Programas de bem-estar (como ginástica laboral, aulas de ioga, massagem, sessões de terapia, entre outros);
- Reembolso de mensalidades e empréstimos estudantis;
- Reembolso para despesas de saúde;
- Seguro invalidez e seguro de vida;
- Vale-cultura (ingresso para shows, teatros e outros eventos culturais)
- Vale-alimentação, vale-refeição ou refeição no local.
Vantagens de oferecer benefícios flexíveis na sua empresa
Ao oferecer um pacote de benefícios flexíveis consistente, você reforça a importância do capital humano e seu valor para a instituição.
Mais do que isso, um bom plano de benefícios para os colaboradores pode resultar em um aumento de engajamento.
Dessa forma, eles não só se tornam protagonistas do negócio, como contribuem gerando inovação e criar vínculos duradouros com a organização, reduzindo drasticamente o turnover.
Também podemos citar outras vantagens como:
Melhoria na atração e retenção de talentos
Oferecer benefícios corporativos ajuda no fortalecimento da marca empregadora e a manter os colaboradores engajados, afinal, eles sentem que suas necessidades são consideradas.
Redução da rotatividade
Com um pacote de benefícios flexíveis competitivo, você mantém os colaboradores na empresa por mais tempo.
Isso impacta na retenção de talentos, redução de gastos com novas contratações, capacitações e treinamentos.
Maior liberdade para os profissionais
Ninguém melhor do que o próprio trabalhador para saber quais são as suas necessidades e qual benefício faz mais sentido para determinado momento.
Além disso, aumenta as possibilidades de uso do benefício para algo que, de fato, fará a diferença no bem-estar do colaborador.
Aumento da satisfação dos colaboradores
Por meio da pesquisa de eNPS, criada para medir o engajamento e a satisfação dos colaboradores.
Dessa forma, é possível entender a opinião dos funcionários sobre a empresa e se recomendariam a empresa como um bom lugar para trabalhar.
Desvantagens dos benefícios flexíveis
Devido a esse caráter customizado, a gestão de benefícios se torna mais complexa e exige maior atenção.
Assim, os cuidados do RH precisam ser redobrados para que cada pacote seja oferecido do modo certo. Sendo assim, podemos citar:
Controle mais rígido
O profissional de RH precisará garantir que os benefícios flexíveis cumpram as políticas da empresa e as leis e regulamentos aplicáveis.
Quanto mais possibilidades de uso dos benefícios, mais tempo e recursos serão necessários para garantir uma boa gestão financeira.
Precisa de comunicação transparente
Um dos pontos principais para garantir a boa implementação dos benefícios flexíveis é a comunicação.
Ela precisa ser aberta e transparente para que os colaboradores tirem dúvidas e modifiquem os benefícios de forma oficial, evitando deduções erradas na folha de pagamento.
5 passos para implantar os benefícios flexíveis nas empresas
Como vimos, os benefícios flexíveis podem trazer muitas vantagens para colaboradores e para a empresa.
Entretanto, é preciso ser implementada corretamente para reduzir os riscos e garantir a adesão dos colaboradores. Para isso, considere os seguintes passos:
1. Entenda o perfil e o momento do negócio
Quando falamos em entender o perfil da empresa, estamos considerando o porte e o segmento de atuação, já que as opções de benefícios podem variar de um segmento para outro.
Por exemplo: os benefícios oferecidos em uma agência de pequeno porte, podem diferir daqueles oferecidos em uma grande indústria.
Entenda em que momento o seu negócio está e avalie a implementação de um pacote de benefícios que não comprometa o orçamento e saúde financeira da organização.
2. Conheça as preferências dos funcionários
As pesquisas do RH podem ajudar no mapeamento dos perfis e os principais interesses das pessoas de acordo com cada faixa salarial, gênero, idade e localização, por exemplo.
Para aprofundar e entender melhor a visão de cada um sobre os benefícios, o RH pode solicitar feedbacks sobre o tema ou realizar pesquisas, como a de engajamento ou a de pulso.
Além dessas opções, também é possível coletar esses insumos por meio da análise das entrevistas de desligamento.
3. Faça benchmarking com outras empresas
Ter uma visão ampla sobre o seu mercado vai fazer toda a diferença para entender os objetivos e as possibilidades, sem destoar muito do que já é praticado.
Uma boa prática é fazer benchmarking com empresas que sejam referências em benefícios e, de preferência, que sejam de porte semelhante ao da sua.
Dessa forma, além do negócio se tornar mais competitivo na hora de atrair talentos, o RH também consegue entender quais os impactos da implementação e se é possível viabilizar na sua empresa.
4. Envolva as áreas de apoio
Para garantir o sucesso da implementação, muitas vezes é preciso envolver algumas áreas como o financeiro, jurídico, sindicatos e fornecedores.
É fundamental que a legislação trabalhista vigente seja seguida e respeitada.
Por exemplo, existem alguns auxílios obrigatórios por lei ou acordado com o sindicato e dessa forma, não podem ser considerados benefícios concedidos pela empresa.
Outros, precisam ser definidos ou negociados com os sindicatos.
Leia também: 👉 Benefícios trabalhistas: quais os benefícios legais e opcionais?
5. Monte um plano de benefícios
Agora que você já conheceu as preferências dos colaboradores e está alinhado com as áreas envolvidas no projeto, é hora de montar o pacote de benefícios.
Aqui, o RH deve considerar quais benefícios a empresa está oferecendo e se todos os funcionários estão cientes que existem opções de benefícios flexíveis para evitar problemas legais.
Se a empresa não estiver no momento de administrar múltiplas opções de benefícios, o ideal é oferecer um pacote fixo.
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Como vimos ao longo do artigo, para atrair os melhores talentos do mercado, é preciso oferecer mais do que apenas o salário.
O pacote de benefícios e a cultura da empresa são fatores decisivos não só para a atração, mas para a permanência desses profissionais.
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