O quiet ambition é uma das mudanças encabeçadas pela Geração Z que mais tem desafiado as abordagens tradicionais do RH nos últimos tempos.
Nela, o sonho de alcançar cargos de liderança — antes considerado o ápice do sucesso profissional — cede espaço para a busca por mais equilíbrio e propósito.
Se você já ouviu falar sobre esse conceito, mas ainda não compreende totalmente seus impactos ou como lidar com ele, este é o momento de esclarecer todas as suas dúvidas!
O que é quiet ambition?
O quiet ambition, também conhecido como ambição silenciosa, é uma tendência que escancara como as novas gerações estão repensando sua relação com o trabalho.
Para seus adeptos, alcançar cargos elevados deixou de ser uma prioridade, especialmente devido à pressão e às grandes responsabilidades que essas posições costumam envolver.
Em vez disso, eles preferem ocupar funções que ofereçam um equilíbrio maior entre vida pessoal e profissional, proporcionando bem-estar e qualidade de vida.
Como falamos, esse movimento é liderado pela Geração Z – que, diga-se de passagem, deverá representar cerca de 30% da força de trabalho global até 2030.
Exemplificando a força do quiet ambition, uma análise feita recentemente revelou que menos de 2% desses jovens tem a ambição de subir na pirâmide corporativa.
Em contrapartida, outra pesquisa descobriu que as três principais ambições desses talentos são: passar tempo com a família e amigos (67%), ter saúde física e mental (64%) e viajar (58%).
Quiet ambition x quiet quitting: qual é a diferença?
Antes de seguirmos falando sobre o quiet ambition, é importante esclarecer sua relação com outra tendência atual: o quiet quitting (ou demissão silenciosa, em português).
Embora ambos os conceitos partam de uma reavaliação das prioridades relacionadas ao trabalho, o quiet ambition e o quiet quitting têm diferenças fundamentais.
O primeiro deles, como acabamos de ver, é sobre redefinir a ambição e o sucesso de modo a priorizar o propósito, equilíbrio e bem-estar.
O quiet quitting, por sua vez, ocorre quando o profissional cumpre apenas o que é exigido em seu cargo, sem se envolver além do necessário.
Neste caso, o que move seus adeptos é a intenção de preservar limites claros entre trabalho e vida pessoal, evitando a sobrecarga ou o esgotamento.
Como o quiet ambition impacta o ambiente de trabalho?
O quiet ambition é um movimento que não pode ser ignorado. Afinal, seu impacto nas dinâmicas organizacionais é significativo.
Uma das grandes preocupações relacionadas a essa tendência é a sucessão de liderança.
Com menos pessoas interessadas em cargos de chefia, as empresas enfrentam o desafio de identificar e preparar líderes que realmente desejem e estejam motivados a ocupar essas posições estratégicas.
Em paralelo, o quiet ambition também desafia a ideia até então consolidada de que ambição deve ser medida pelo desejo de subir na hierarquia, fazendo com as organizações precisem revisar suas métricas de desempenho.
Para completar esse complexo quebra-cabeça, as empresas que não conseguirem atender às demandas crescentes por qualidade de vida e saúde mental correm o risco de perder talentos essenciais.
Na prática, isso pode comprometer não apenas a produtividade, mas também a capacidade da organização de se manter competitiva no mercado.
Como o RH e gestores podem lidar com o quiet ambition?
Como acabamos de ver, os desafios impostos pelo quiet ambition exigem novas abordagens por parte das empresas.
Partindo desse princípio, separamos algumas boas práticas que o RH e os gestores de equipe podem adotar para gerenciar essa mudança de mentalidade:
Promoção de bons modelos de liderança
Para muitos profissionais da Geração Z, o custo emocional e físico de chegar a cargos de alta gestão não compensa as recompensas financeiras que eles oferecem.
Sendo assim, uma das principais missões do RH ao lidar com o quiet ambition é mostrar que a liderança não precisa estar necessariamente associada a um cenário de exaustão, estresse e sobrecarga.
Isso passa por promover modelos de liderança mais humanos e colaborativos, nos quais os líderes saibam delegar responsabilidades, estabelecer limites saudáveis e priorizar o bem-estar de suas equipes.
Alinhamento claro das expectativas
Outra prática que vem se mostrando cada vez mais necessária é o alinhamento claro entre o que os colaboradores esperam e o que a empresa oferece.
Quando as expectativas estão bem definidas, isso evita muitos mal-entendidos e frustrações.
Além disso, a transparência na comunicação ajuda os colaboradores a entenderem seus papéis, ao mesmo tempo em que proporciona insights valiosos para as empresas aprimorarem suas estratégias.
Incentivo ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional
Como mostramos, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional é uma das principais motivações para os adeptos do quiet ambition.
Por isso, as empresas precisam reconhecer a importância de criar um ambiente que respeite esse equilíbrio, incluindo para aqueles que ocupam cargos de liderança.
Essa estratégia envolve a implementação de políticas que:
- Promovem horários flexíveis;
- Ofereçam autonomia;
- Permitam o trabalho remoto;
- Incentivem o descanso.
Programas de desenvolvimento alinhados aos valores da Geração Z
Para atrair profissionais da Geração Z para cargos de liderança, as empresas precisarão criar programas de desenvolvimento de líderes mais alinhados aos valores dessa geração.
Muitos desses jovens buscam um propósito maior em suas funções, por isso, é importante que os programas de liderança enfatizem aspectos como impacto social e responsabilidade corporativa.
Mostrar que os líderes têm a responsabilidade de promover mudanças positivas, tanto para o negócio quanto para a sociedade, é uma maneira eficaz de engajar a Geração Z.
Oportunidades de carreira alinhadas a diferentes tipos de ambição
Por último, o quiet ambition desafia as organizações a reconhecerem que nem todos os colaboradores têm o desejo de subir na hierarquia.
Para reter esses profissionais, as empresas precisam estar abertas a oferecer oportunidades de carreira diversificadas e trajetórias alternativas, que permitam aos funcionários alcançar seus objetivos sem seguir uma ascensão linear.
Como a Feedz pode ajudar a monitorar e engajar talentos com quiet ambition
Se a sua empresa deseja entender e engajar os talentos adeptos ao quiet ambition, então a plataforma da Feedz pode ajudar. Bora dar uma olhada em como?
Pesquisas de engajamento e clima
Com as pesquisas de engajamento e clima da Feedz, é possível entender melhor os perfis dos colaboradores, descobrindo como eles se sentem em relação ao trabalho e o que os motiva.
Com essas informações, fica mais fácil ajustar as práticas e criar um ambiente alinhado aos valores da nova geração.
Relatórios de desempenho e progresso de colaboradores
Com os relatórios gerados a partir da nossa solução de avaliação de desempenho, as organizações conseguem monitorar o progresso dos colaboradores de maneira mais detalhada.
Neles, é possível acompanhar não apenas as conquistas e evolução de competências, mas também as habilidades que ainda precisam ser desenvolvidas.
Ferramentas de reconhecimento e valorização
Para completar, a Feedz oferece ferramentas de valorização discreta, como feedbacks contínuos e mural de reconhecimento das pequenas e grandes conquistas.
Dessa forma, nossa plataforma ajuda o RH a engajar os colaboradores de maneira autêntica, mesmo aqueles que não desejam seguir um caminho de ascensão hierárquica tradicional.
Ficou interessado (a) em saber mais sobre como a Feedz pode te ajudar a criar um ambiente de trabalho mais estimulante para todos os talentos?
Então, aproveite para solicitar uma demonstração gratuita agora mesmo e vamos juntos!