Como criar uma política de treinamento e desenvolvimento na empresa

Confira 6 passos indispensáveis para implementar uma boa política de treinamento e desenvolvimento na empresa!

Resumo

  • Uma política de treinamento e desenvolvimento é essencial para capacitar os colaboradores e manter a empresa competitiva, estabelecendo diretrizes claras para a formação contínua dos funcionários.
  • Diversificar as ações de T&D e acompanhar indicadores de resultados são passos fundamentais para garantir que o programa atenda às necessidades da empresa e dos colaboradores de maneira eficaz.
  • A avaliação de desempenho é uma aliada na estruturação de programas de T&D personalizados, permitindo medir o impacto das iniciativas e reconhecer o progresso dos colaboradores.

Contar com uma boa política de treinamento e desenvolvimento na empresa pode transformar a dinâmica organizacional. Mas, mesmo sabendo disso, muitos profissionais de RH têm dúvidas sobre por onde começar.

O universo do Treinamento e Desenvolvimento (T&D) é vasto e pode incluir várias estratégias. O segredo do sucesso está em saber identificar quais são as prioridades e descobrir o que realmente funciona para a sua equipe.

Neste post, vamos te guiar nesse processo e explorar os passos necessários para criar um programa imbatível. Não deixe de conferir!

Baixar o guia com exemplos de PDI para colaboradores

O que é uma política de treinamento e desenvolvimento? 

A política de treinamento e desenvolvimento nada mais é do que um documento que estabelece as diretrizes para capacitar e aprimorar as habilidades dos colaboradores.

É nela que estão contidas as informações mais importantes sobre o processo de formação contínua dos funcionários, incluindo os métodos, objetivos, responsabilidades e recursos necessários para alcançar bons resultados.

Quais são os principais tipos de treinamento e desenvolvimento? 

Como vimos, a política de treinamento e desenvolvimento abrange, entre outros aspectos, os métodos que a empresa utiliza para capacitar seus colaboradores.

Para acertar na escolha, é essencial que o RH conheça as principais opções disponíveis nessa área. Por isso, preparamos uma lista com os principais tipos de treinamento:

  • Treinamento de integração: também conhecido como Onboarding, tem como objetivo facilitar a adaptação de novos colaboradores na empresa.
  • Treinamento comportamental: visa o desenvolvimento de habilidades interpessoais (soft skills), como comunicação, trabalho em equipe e empatia.
  • Treinamento técnico: foca no desenvolvimento de habilidades técnicas (hard skills) necessárias para a execução das tarefas diárias, como, por exemplo, o uso de um novo sistema.
  • Treinamento de reciclagem: se propõe a atualizar as competências dos colaboradores em suas respectivas áreas de atuação.
  • Treinamento de SST: aborda as principais normas de saúde e segurança do trabalho.
  • Mentoria e coaching: envolve o acompanhamento e orientação de profissionais mais experientes.
  • Treinamento de liderança: prepara futuros líderes e gestores ao concentrar-se no desenvolvimento das habilidades essenciais para a liderança, tais como gestão de equipes e resolução de conflitos. 

 

Além dos treinamentos específicos, muitas empresas oferecem Planos de Desenvolvimento Individual (PDI).

Esses planos incluem uma combinação de treinamentos, que são personalizados para atender às necessidades e objetivos de cada colaborador e promover o crescimento contínuo deles.


 

Por que é importante ter uma política de T&D? 

O principal objetivo da política de treinamento e desenvolvimento é apoiar a formação de equipes que detenham as competências certas para impulsionar o sucesso da organização.

Afinal, no mundo dos negócios, a única constante é a mudança. A cada ano, novas tendências e tecnologias emergem, exigindo conhecimentos específicos e habilidades atualizadas.

Ao contar com diretrizes claras nesta área, as empresas se mantêm competitivas em um mercado marcado pela evolução. Mas, em paralelo a isso, elas também se tornam mais atrativas para os próprios colaboradores.

Para se ter uma ideia, um estudo da Gartner revelou que participar de programas de aprendizagem voltados para o desenvolvimento de novas habilidades está entre os cinco fatores que mais importam para os profissionais. 

Ou seja: contar com uma política de treinamento e desenvolvimento na empresa também é uma maneira de fortalecer a marca empregadora, melhorando a atração e retenção de talentos.

Como criar uma boa política de treinamento e desenvolvimento na empresa [Passo a passo]

Enfim, chegamos à melhor parte: vamos apresentar os passos essenciais para construir uma política de treinamento e desenvolvimento que realmente faça sentido para a sua empresa!

Confira, a seguir, as etapas que você não pode deixar de considerar:

Passo 1: Faça um mapeamento das demandas 

Você sabe quais são as reais necessidades de treinamento e desenvolvimento da sua empresa? Se a sua resposta for não, então a sua primeira missão é realizar um mapeamento detalhado a fim de identificá-las.

Basicamente, essa primeira etapa consiste em entender quais competências são necessárias para atingir os objetivos organizacionais e quais lacunas existem nas habilidades dos colaboradores.

Passo 2: Defina os objetivos do programa

Parafraseando Lewis Carroll, “se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve”. Contudo, quando se trata de gerenciar e desenvolver pessoas, andar à esmo nunca é uma boa ideia.

É por isso que, depois de mapear os gaps de habilidades, o próximo passo da jornada é estabelecer objetivos claros e específicos para a sua política de treinamento e desenvolvimento.

Lembrando que esses objetivos precisam estar alinhados com as metas estratégicas da organização e direcionar os esforços do time de forma eficaz para alcançar resultados significativos.

Passo 3: Defina as trilhas de aprendizagem 

As trilhas de aprendizagem são projetadas para orientar os colaboradores no desenvolvimento das competências desejadas.

Ao defini-las, o RH deve escolher os temas mais relevantes para atingir os objetivos do programa e organizá-los em uma sequência lógica, começando pelos conceitos básicos e avançando para os mais complexos.

Passo 4: Escolha os recursos e ferramentas necessários

Há uma ampla gama de recursos que as empresas podem utilizar ao longo dos seus programas de T&D. Por isso, é importante tirar um tempo para refletir sobre quais ferramentas serão mais eficazes dentro do seu contexto.

Eis algumas opções que se destacam:

  • Livros, apostilas e guias;
  • Plataformas de E-Learning;
  • Projetores e software específicos que facilitam a realização de treinamentos;
  • Parcerias com consultores ou especialistas.

 

Escolher os recursos certos pode tornar seu programa de T&D ainda mais envolvente, então pense bem!

Passo 5: Diversifique as ações de treinamento e desenvolvimento 

Diferentes necessidades e estilos de aprendizagem podem coexistir dentro de uma mesma empresa. E a melhor forma de abraçar todas elas é diversificando os formatos de treinamento e desenvolvimento.

Workshops, palestras, mentoria, estudos de caso, treinamentos online, simulações, microlearning… O que não faltam são opções a serem exploradas!

Passo 6: Acompanhe os indicadores de resultados

Para garantir que as iniciativas cumpram com os resultados esperados, é essencial monitorar e avaliar continuamente a eficácia da política de treinamento e desenvolvimento da sua empresa.

Dessa forma, você poderá ajustar o programa sempre que for necessário, garantindo que ele continue atendendo às expectativas!

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Como a avaliação de desempenho pode ajudar?

Além dos passos que já cobrimos, há mais uma coisa que você precisa saber: a avaliação de desempenho é a melhor aliada que o RH pode ter na hora de estruturar uma política de treinamento e desenvolvimento na empresa.

Em resumo, essa ferramenta de gestão ajuda a mapear as áreas em que os colaboradores precisam melhorar. Isso, por sua vez, viabiliza a construção de programas de T&D personalizados e mais eficazes.

Além do mais, acompanhar o desempenho dos colaboradores ao longo do tempo possibilita medir com precisão o impacto das iniciativas de treinamento e verificar se os objetivos do programa estão sendo de fato alcançados.

Para completar a lista de vantagens, identificar o progresso e o sucesso dos colaboradores também permite ao RH reconhecer e recompensar aqueles que estão aplicando o que aprenderam, incentivando-os a continuar se desenvolvendo!

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