Você já sabe a importância do termômetro do humor para aumentar a felicidade do seu time?
Em tempos de mudanças que se fortalecem cada vez mais, a busca por maior engajamento e produtividade dentro das empresas pode ser um desafio maior que o esperado.
Não à toa uma das principais áreas que as organizações estão olhando agora é para o humor dos colaboradores, os chamados “termômetro do humor”.
Um estudo feito pela Gallup revelou que 7 em cada 10 trabalhadores do planeta estavam sofrendo ao invés de estarem prosperando em 2021.
Um outro dado da mesma pesquisa demonstra que 80% das pessoas disseram que não se sentiam engajados com o serviço.
A falta de convívio social, perspectivas de mudança e até questões muitas vezes de cunho bastante pessoal passaram a influenciar na forma como as pessoas veem o trabalho.
Quando o “trabalhar” passou a se confundir com o espaço de descanso ou lazer, as questões também passaram a se mesclar mais, principalmente as de saúde mental. Sendo inevitável, ainda mais, separar uma coisa da outra no dia a dia.
Por isso, líderes passaram a se questionar de forma ainda mais atenta: “como é que os funcionários da minha empresa se sentem?
Justamente porque esse rastreamento de humor tem o potencial de melhorar o desempenho do funcionário se os dados forem usados de forma ética e para objetivos focados no colaborador.
Uma vez que estudos demonstram que há uma correlação direta entre os níveis de felicidade dos colaboradores e o desempenho da empresa. Isso sem contar a rotatividade, que passa a ser muito menor para a empresa quando os trabalhadores ali se sentem felizes.
O que é termômetro de humor nas empresas?
Como o próprio nome explica, esse “termômetro” de humor monitora como os colaboradores estão se sentindo com a organização e o trabalho. Com esse acompanhamento contínuo é possível eliminar determinados gatilhos de estresse e melhorar a saúde mental nas pessoas da empresa.
A medição pode acontecer de inúmeras formas, desde perguntas bem simples do tipo “como foi o seu dia hoje” até questionários mais interativos e aprofundados que geram novas perguntas à medida que o colaborador vai respondendo — identificando, assim, quando um funcionário está se sentindo mal, por exemplo.
Esse monitoramento dos sentimentos é benéfico para ambos os lados, líderes e liderados, justamente por criar um ambiente onde se compreende que a vulnerabilidade e os sentimentos não são um problema, mas justamente o contrário, gerando empatia no trabalho.
Espaços que se abrem para esse tipo de discussão demonstram que prezam pela felicidade de todas as pessoas envolvidas com a empresa. Tendo na felicidade o foco para manter a produtividade.
Quais são os benefícios de os funcionários compartilharem emoções no trabalho?
Quando os funcionários passam a ter espaços abertos e seguros para compartilhar seus sentimentos, um dos benefícios que isso trás para a empresa logo de cara é a taxa de retenção de talentos.
O CEO de uma grande empresa multinacional comenta que “as pessoas estão deixando as empresas porque se sentem desconectadas de suas equipes ou do propósito”. Essa falta de propósito nada mais é que o sentimento do “não pertencer” que a pandemia trouxe tanto à tona.
Portanto, saber como os funcionários estão se sentindo e se eles estão conectados com a empresa, seus times e líderes, traz impactos positivos para que o colaborador não sinta que precisa mudar de trabalho para encontrar o que deseja. Evitando, assim, a perda de talentos!
É importante os colaboradores sentirem que o líder genuinamente se importa com o que ele está sentindo e vivendo. Isso evita que atritos desnecessários saiam de controle e acabem desmotivando não apenas o funcionário que se sentia mal, mas todo o time ao seu redor.
Com o turnover menor, outro benefício que passa a ser notado é o da atratividade da marca. Quando as pessoas gostam de estar ali e se sentem felizes trabalhando em sua empresa, as chances de ela falar bem da sua marca para outras é muito maior.
Com a plataforma de termômetro emocional da Feedz, é possível acompanhar o humor dos colaboradores, traçar um comparativo entre os departamentos e contribuir para a saúde mental das equipes.
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Como líderes podem usar as informações recebidas pelo termômetro do humor?
Conforme comentamos, o termômetro do humor pode funcionar de diversas formas a depender da plataforma, método e prioridades escolhidas. Esse rastreador permite que os profissionais registrem o estado mental daquele dia, ou semana, ajudando a reduzir o estresse.
Assim, o time de recursos humanos pode também ser mais resiliente com os assuntos e pessoas que necessitam mais em determinados momentos.
Sendo assim, quando um funcionário compartilha que está estressado no trabalho ou chateado, por exemplo, apenas perguntar como ou porque ele está se sentindo assim não resolverá o problema.
É importante que o termômetro do humor seja utilizado para propor ajuda, entender o que pode ser feito e resolver em conjunto a situação da melhor forma possível.
Outra questão bastante interessante do termômetro de humor é que os dados podem ajudar a compreender também se o fluxo de trabalho da empresa está fluindo de maneira leve ou se há “pontos” de atenção.
Vamos pensar na situação de uma pessoa que é responsável por envio de contratos para clientes, por exemplo. Imagine que essa pessoa constantemente marca em seu termômetro que está estressada, sobrecarregada ou irritada.
Esse é o alerta vermelho que a liderança precisa para compreender o que no fluxo de envio desses contratos tem dificultado o dia a dia de trabalho daquela determinada pessoa.
Às vezes o problema está no fluxo anterior a ela e acaba que o “gargalo” fecha no final, tornando o trabalho de envio dos contratos muito mais estressante do que poderia ser.
Através da situação, podemos compreender que determinadas tendências e dados podem ajudar gestores e gerentes a reavaliarem diversas questões do time. Além de aumentar a produtividade e a segurança nas entregas.
5 ações para incentivar os colaboradores a compartilhar o que estão sentindo
Essa forma de avaliação do colaborador precisa, antes de mais nada, fazer parte da cultura organizacional da empresa para que seja de fato eficiente. Para tal, é necessário que a organização tome medidas que garantam que os colaboradores também se sentirão confortáveis em compartilhar.
- Torne o ambiente seguro para se falar sobre sentimentos;
- Cuidado com o julgamento em relação aos sentimentos das pessoas, isso pode mais afastar que acolher alguém que necessita;
- Mantenha a cultura do feedback! Nem tudo pode ser resolvido através de dados, as vezes nada melhor do que uma conversa franca para resolver pendências;
- Confie no que o colaborador compartilha e seja aberto também;
- Mantenha o processo discreto para que todas as pessoas se sintam confortáveis de falar o que precisa na hora em que precisam.
A prática pode começar de maneira simples e ir evoluindo com o tempo. O importante é que colaboradores e gestão encontrem esse propósito em comum e trabalhem felizes para alcançá-lo.